3º TRIM. 2015 – LIÇÃO Nº 1 – UMA MENSAGEM À IGREJA LOCAL E À LIDERANÇA
A Igreja e o seu Testemunho – As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
I – PANORÂMICA DO TRIMESTRE
Estamos iniciando mais um trimestre letivo da Escola Bíblica
Dominical, mais um trimestre que
denominamos “bíblico”, já que haveremos de estudar as chamadas “cartas
pastorais”, ou seja, as epístolas de Paulo a Timóteo e a Tito, as três
últimas epístolas escritas pelo apóstolo Paulo, depois que foi solto da sua
primeira prisão em Roma, entre os anos 64 e 67.
As epístolas são denominadas “pastorais”,
porque o apóstolo Paulo as endereçou a dois jovens pastores, seus filhos na fé,
Timóteo e Tito, que tinham sido seus cooperadores durante boa parte de seu
ministério e que o apóstolo havia enviado para Éfeso (Timóteo) e Creta (Tito),
a fim de que organizassem as igrejas locais em tais regiões.
Paulo já pressentia que seu ministério caminhava para o fim e,
dentro de suas responsabilidades, sentiu necessidade de dar orientações a estes
seus cooperadores, que assumiam encargos de cuidar de igrejas locais, a fim de
que pudessem eles levar a bom termo o ministério que estavam a receber.
Tal propósito, já era uma obra do Espírito Santo para deixar às
Igrejas sábias e importantes orientações a respeito de como deveriam agir os
pastores, como também organizar as igrejas locais enquanto o Senhor Jesus não
vem buscar a Sua Igreja.
Estas cartas pastorais (duas epístolas a
Timóteo e a epístola a Tito) trazem-nos lições não só a respeito de como devem
se comportar os pastores, mas, também, como devem as igrejas locais se
organizar para realizar as missões ordenadas pelo Senhor à Sua Igreja, enquanto
Ele não volta para arrebatá-la.
Diferente das demais epístolas, nas saudações das três cartas, o
apóstolo Paulo saúda tanto a Timóteo quanto a Tito com a “graça, misericórdia e
paz” da parte do Pai e do Filho (I Tm.1:2; II Tm.1:2; Tt.1:4). Paulo acrescenta
a misericórdia (à graça e à paz) com que saúda os destinatários das demais
epístolas, revelando que, no trato da igreja local, os pastores deveriam, além
da graça e da paz vindas do Pai e do Filho, terem também a misericórdia, que é
a prática do bem, o que nos faz lembrar o próprio testemunho que Pedro deu do
ministério de Cristo na casa de Cornélio: “Jesus andou fazendo bem, curando a
todos os oprimidos do diabo” (At.10:38).
Vemos, então, que o ministério pastoral e o exercício da
misericórdia – a prática do bem, andam juntas sem as quais não se poderá ter
uma igreja local devidamente construída segundo o modelo instituído pelo Senhor
Jesus, que é a cabeça da Igreja (Ef.1:22; 5:23), a quem todos nós devemos
imitar (I Co.11:1).
Não é por outro motivo que o tema deste trimestre é “A Igreja e o seu testemunho, porquanto
nas cartas pastorais, mais do que orientações deixadas pelo Apóstolo Paulo às
igrejas locais, de como elas devem se organizar, a partir do pastor, temos também
orientações do Espírito Santo para que o povo de Deus na dispensação da graça,
possa agir de modo eficiente, para que seja cumprido tudo o que foi determinado
pelo Senhor.
A partir do momento que os pastores, que estão à frente das
igrejas locais, agem conforme o modelo estabelecido pelo Espírito Santo nas
cartas pastorais, certamente todo o povo de Deus agirá em conformidade com a
vontade de Deus, realizando a maravilhosa obra que o Senhor nos deixou para
fazer até o término desta dispensação.
Este modo de vida estabelecido em conformidade
com a Palavra de Deus faz com que tenhamos, diante de Deus e dos homens, um bom
testemunho, testemunho este absolutamente necessário para que o mundo creia que
Jesus foi enviado pelo Pai (Jo.17:20,21).
Temos, na capa da revista deste trimestre, um saleiro entornando sal em sua volta,
a nos lembrar as palavras de Jesus aos Seus
discípulos: Ler (Mt.5:13).
Os discípulos de Jesus devem ser Suas
testemunhas (At.1:8),
ter um comportamento diferente dos demais homens, para provar que Jesus
realmente salva e transforma o homem. Sendo sal da terra, os discípulos trarão
ao mundo sabor, dando razão a vida humana; conservarão os valores morais da
sociedade, pois impedirão a corrupção completa dos costumes e das condutas; trarão fervor espiritual,
evitando que a frieza domine completamente.
1.1. O sal
Segundo o dicionário Aurélio sal é um cloreto de sódio,
cristalino, branco usado na alimentação.
O Senhor utiliza dois elementos como figura da igreja: o
sal e a luz. Ele os utiliza para ilustrar a importância do comportamento
cristão.
A ilustração do sal diz respeito ao caráter; a luz, a
conduta. Cristo falou primeiro do sal da terra e depois da luz do mundo. Assim
o caráter precede o testemunho.
Ele diz que a luz é do mundo, mas o sal é da terra.
A eficácia do sal depende da sua qualidade. Apenas por ser
chamado de "sal" não é garantia que vai salgar … Assim, também,
chamar-se "cristão" não traz nenhuma influência para o bem no mundo
se não for acompanhado das boas obras resultantes do caráter de um discípulo de
Cristo. Como estamos a falar do sal, vejamos algumas lições que podemos extrair
desse elemento:
· O sal é preservador – Ele conserva e preserva; daí ser figura da pureza. Sua cor
alva também fala disso. Ele evita a deterioração, o que nos dá uma conotação da
necessidade de conservarmos e preservarmos nossa fé e santidade.
· O sal produz sede – E sabe por quê? Porque ele retém água. A água é a Palavra
de Deus. Quem é sal segura a Palavra de Deus. E, ao rete-la, provoca a falta
dela, o que causa mais sede. Quem é sal tem sede de Deus. E quanto mais bebe da
fonte de água viva, mais quer dela. E nestes últimos dias, mais do que nunca,
quando as igrejas optaram em ser açúcar em vez de sal, resolveram parecer
doces, pregando o que as pessoas querem ouvir para se sentirem bem e não o que
todos nós devemos ouvir, para parecerem mais atrativas e com isso mais
rentáveis, é que o verdadeiro sal da terra deve aparecer. O crente, como sal,
também cria sede espiritual nos outros.
· O sal é invisível quando em ação , mas altera
(modifica) e melhora o gosto das coisas – O sal, antes de ser aplicado, é
visível, mas ao começar a agir, temperando, preservando torna-se invisível. O
sal, age invisivelmente, mas sua ação é claramente sentida, através do sabor.
· O sal não tem atrativo algum em si mesmo – Ele só funciona quando utilizado em
função dos outros. Assim é o cristão. Jesus nunca disse que devemos ser doces.
Doce atrai moscas, formigas, baratas… E o sal, o que atrai? O que é doce pode
ser ingerido cru, sem problema, mas sal…
O comentarista do trimestre: Pastor Elinaldo Renovato de Lima,
presidente das Assembleias de Deus em Parnamirim, no Estado do Rio Grande do
Norte.
Apresentando as 13 lições:
O título das lições 01 a 10 colocados dentro de um
envelope. O remetente é o apóstolo Paulo e o destinatário é Timóteo. No outro
envelope, o título das lições 01, 11 a 13. O destinatário é Tito e o remetente
é o mesmo do envelope anterior.
Mostrem os envelopes para a turma e falem que neste
trimestre vamos estudar sobre 02 cartas do apóstolo Paulo para Timóteo e Tito.
Vamos conhecer o conteúdo destas cartas? Então, peçam para
que 02 alunos abram os envelopes, um de cada vez, e leiam para a turma os temas
que fazem parte das cartas e que iremos estudar neste trimestre.
II – INTRODUÇÃO
Nesta primeira lição, estaremos fazendo uma síntese e
trazendo informações introdutórias acerca destas três epístolas paulinas; bem
como de seu remetente e destinatários.
III - AS CARTAS
PASTORAIS
Segundo a maior parte dos
estudiosos da Bíblia, Paulo escreveu estas epístolas depois que foi absolvido
na sua primeira prisão em Roma (At.25:14-19) /(Fp. 1:23,24; 2:24; I Tm.1:3) entre 64 e 67, quando, provavelmente,
foi até a Espanha (Rm.15:24,25) e, ao retornar, foi preso em Trôade (II
Tm.4:13), sendo novamente levado a Roma, onde acabou sendo martirizado.
Tendo esta missão de ir a Espanha, Paulo, assim que saiu da
prisão, sentiu da parte de Deus necessidade de enviar cartas para seus
cooperadores Timóteo, que fora mandado para Éfeso, local que o apóstolo sabia a
que nunca mais haveria de ir (At.20:25), como também a Tito, que mandara para
Creta, ilha do Mar Mediterrâneo, a fim de que pusesse ordem nas igrejas locais
que estavam ali passando por muitas dificuldades (Tt.1:5).
Depois
de Timóteo e Tito o terem acompanhado durante anos, o apóstolo os envia para
assumir responsabilidades pastorais, de modo que, agora, sente a obrigação de dar
instruções a estes seus cooperadores, para que presidissem adequadamente sobre
as igrejas locais para as quais haviam sido enviados. Paulo, inspirado pelo
Espírito Santo, mostra àqueles dois homens como deveriam eles se conduzir
diante do novo momento ministerial que estavam a passar.
Portanto, as cartas
pastorais, são ensinamentos, orientações deixadas não só a Timóteo e a Tito,
mas a todos os que são chamados para o ministério pastoral.
Segundo a cronologia temos:
· A Primeira
Epístola de Paulo a Timóteo, a Epístola de Paulo a Tito e a Segunda Epístola de
Paulo a Timóteo.
IV – A PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PAULO A
TIMÓTEO
A primeira carta pastoral é a Primeira Epístola de
Paulo a Timóteo, que deve ter sido escrita por volta de 64, depois da soltura
de Paulo quando de sua primeira prisão em Roma, quando, então, deve ter se dirigido para a
Espanha, como era o seu objetivo desde quando tencionou ir para Roma
(Rm.15:23,24). Antes de partir para a
Espanha, deve ter mandado Timóteo para Éfeso, pois, como já dissemos supra,
o Espírito Santo lhe havia revelado, antes mesmo da prisão, que jamais voltaria
a Éfeso (At.20:25), e, como tinha escrito uma carta à igreja de Éfeso, enquanto
estava na prisão, entendeu que havia necessidade de entregar aquele trabalho ao
seu cooperador Timóteo, provavelmente diante do relato que lhe trouxe Tíquico,
que foi o portador da carta aos efésios (Ef.6:21).
Nesta carta, Paulo quis mostrar o que era a Igreja e,
agora, nesta primeira epístola o
apóstolo tem como “…objetivo primário (…) estimular Timóteo em sua difícil
tarefa de lidar com erros doutrinários e problemas práticos na igreja em Éfeso,
bem como lhe dar instruções a respeito das responsabilidades pastorais e
qualificações e deveres da liderança eclesiástica” (Bíblia de Estudo Plenitude,
p.1260).
O trabalho para o qual Paulo
nomeou Timóteo envolveu sérias dificuldades, achando ele necessário
escrever uma carta de instrução ao jovem, que enfrentava problemas doutrinários.
Na carta, ele ensinou Timóteo como combater os falsos
mestres, como ordenar o culto da igreja, como escolher os líderes da igreja e
como lidar prudentemente com as diferentes classes na igreja. Timóteo deveria
ensinar a fé apostólica e levar uma vida exemplar o tempo todo” (bíblia de Estudo
Plenitude, p.1260).
“Segundo Finnis Jennings Dake (1902-1987), a Primeira
Epístola de Paulo a Timóteo, que é o 54º livro da Bíblia, tem 6 capítulos, 113
versículos, 1 pergunta, 106 versículos de história, 5 versículos de profecias
cumpridas e 2 versículos de profecias não cumpridas.
Na Primeira Epístola de Paulo a Timóteo, o Senhor Jesus é
apresentado como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores (I Tm.6:15), como o Rei
eterno e imortal (I Tm.1:17)”.
V – A EPÍSTOLA DE PAULO A TITO
Embora tenha sido posta depois da Segunda Epístola de Paulo
a Timóteo, trata-se da segunda epístola
pastoral de Paulo, cronologicamente
falando, que foi escrita muito provavelmente quando o apóstolo saiu da prisão
em Roma, antes de partir para a Espanha, provavelmente entre os anos 64
e 65.
Assim como fez com a primeira
carta a Timóteo, o apóstolo sentiu a necessidade de também escrever uma
epístola para seu cooperador Tito, a quem havia enviado para Creta, a fim de
pôr em ordem as coisas que lá estavam acontecendo (Tt.1:5). Tal afirmação de Paulo
nos permite concluir que após ter sido solto em Roma, tenha ido a Creta, Uma
ilha do Mediterrâneo, situada no sul do mar Egeu.
Não podendo implantar igrejas locais ali, o fato é que a
região foi evangelizada, até porque havia judeus vindos de Creta no dia de
Pentecostes (At.2:11), de sorte que, desde o início da Igreja, havia salvos
naquela ilha.
O fato é
que, uma vez solto da prisão, o apóstolo teve de ir para Creta, pois lá estavam
ocorrendo alguns problemas relacionados com a perturbação causada pelos
judaizantes, que o apóstolo Paulo chama de “contradizentes”, de todo jeito,
estariam querendo impor a observância da lei de Moisés entre os crentes gentios
(Tt. 1:9,10). Tito era um crente gentio (Gl.2:1-3), que o apóstolo havia levado
para Jerusalém, quando da ocasião do concílio de Jerusalém que decidiu pela não
submissão dos crentes gentios à observância da lei mosaica, alguém que, por ter
testemunhado o que fora decidido, tinha amplas condições de resolver os
problemas surgidos nas igrejas de Creta.
“…Paulo deu a Tito,
a difícil tarefa de dirigir a palavra em Creta. Mais tarde, ele escreveu esta
carta para dar a Tito instruções mais detalhadas sobre a realização de seus
deveres pastorais. (…).Tito tinha três grandes temas — organização da
igreja, a doutrina correta e a vida santa. Tito tinha de ordenar presbíteros em
cada cidade onde existia o núcleo de uma congregação. Eles deviam ser homens de
alto caráter moral e deveriam ser inflexíveis em questões de princípio,
mantendo a verdadeira doutrina apostólica e sendo capazes de reprovar os
opositores.…” (Bíblia de Estudo Plenitude, p.1275).
Segundo
Finnis Jennings Dake (1902-1987), a Epístola de Paulo a Tito, que é o 56º livro
da Bíblia, tem 3 capítulos, 46 versículos, nenhuma pergunta, 45 versículos de
história e 1 versículo de profecia não cumprida.
VI – A SEGUNDA EPÍSTOLA DE PAULO A TIMÓTEO
Esta segunda carta foi escrita
por Paulo quando já se encontrava preso em Roma pela segunda vez. Podemos fixar a data da epístola entre os anos 66 e 67, pois foi
este o período em que se deu a perseguição de Nero contra os cristãos, a
primeira das dez grandes perseguições do Império Romano contra a Igreja. É uma carta escrita sob a perspectiva da
morte, que o apóstolo já sabia que se avizinhava. Nela, Paulo mostra
toda a sua solidão, pois se encontrava acompanhado exclusivamente de Lucas (II
Tm.4:11), solidão esta que, certamente, trazia um certo ambiente psicológico
desfavorável ao apóstolo, como se pode notar do bem que diz ter tido quando da
visita recebida de Onesíforo (II Tm.1:16-18), bem como o pedido para que
Timóteo fosse visitá-lo antes da sua partida para a eternidade (II Tm.4:9-11),
tendo, inclusive, mandado Tíquico para Éfeso (II Tm.4:12), provavelmente para
que ficasse respondendo pela igreja efésia enquanto Timóteo fosse a Roma.
Ao perceber que sua morte estava próxima e que talvez
Timóteo não chegasse a tempo de uma última visita, Paulo escreveu em sua carta
palavras de aconselhamento. Sua preocupação era com o evangelho, e ele
expressou a Timóteo sua inquietação com o fato de que seu jovem colaborador
transmitisse fielmente o evangelho após a sua morte. A carta incita Timóteo a
ser fiel face às dificuldades, deserções e erros.…” (Bíblia de Estudo
Plenitude, p.1268).
Segundo
Finnis Jennings Dake (1902-1987), a Segunda Epístola de Paulo a Timóteo, que é
o 55º livro da Bíblia, tem 4 capítulos, 83 versiculos, nenhuma pergunta, 68
versículos de história, 10 versículos de profecias cumpridas e 5 versículos de
profecias não cumpridas.
Na Segunda Epístola de Paulo a Timóteo, temos a “coroa da
justiça” (II Tm.4:6), que o apóstolo disse que receberia do Senhor por ter
finalizado seu ministério na fé.
VII – TEMAS COMUNS ÀS EPÍSTOLAS PASTORAIS
Por serem cartas, temos em todas
as cartas pastorais:
1. Saudação (I Tm.1:1/ II Tm.1:1/ Tt.1:1-3);
Em todas as cartas
pastorais, Paulo mostra-se como apóstolo de Jesus Cristo, relembrando, assim, a
seus cooperadores, a sua autoridade apostólica. Faz questão de
revelar a seus jovens cooperadores que os escritos que lhes eram endereçados
tinham origem divina.
Nas apresentações dos
destinatários, todo o cuidado e carinho que Paulo tinha com relação a seus dois jovens cooperadores, que são
chamados de “filhos”, mostrando o quanto Paulo lhes tinha afeição e consideração. Ao introduzir a “misericórdia”
em sua saudação, Paulo indica que esta é uma característica que deve existir de
modo indispensável em todos quantos são chamados ao ministério pastoral.
2. Qualificações para
o ministério;
o apóstolo procura orientar quais os requisitos que
deveriam ter aqueles que fossem chamados ao ministério, seja na condição de
presbíteros, seja na condição de diáconos. Como Paulo escreve no sentido de
organizarem igrejas locais, era, mesmo, necessário que dissesse quais as
qualificações que deveriam ter os líderes que seriam estabelecidos por estes
seus cooperadores seja na igreja de Éfeso (Timóteo), seja nas igrejas de Creta
(Tito). Tais orientações revelam que há a necessidade de verificação de
diversos requisitos para que alguém possa ser conduzido ao ministério, estes
devem ser necessariamente observados e que, lamentavelmente, não têm sido
levados em conta na atualidade… Estaremos analisando estas qualificações na
lição 4 deste trimestre.
3. Alerta aos falsos mestres e falsas doutrinas;
Ao dar seus conselhos e orientações a respeito de como se
deve conduzir a liderança da igreja local, Paulo mostra que um dos principais
pontos a ser enfrentados por quem preside é o cuidado para que o rebanho do
Senhor não seja contaminado com falsos ensinos e que não haja a penetração de
falsos mestres no seio da igreja.
4. Cuidado com a sã
doutrina;
Os pastores têm o dever
de ensinar a doutrina verdadeira, pois somente ensinando a verdade, as
falsas doutrinas não terão Lugar. A expressão “sã doutrina”, somente aparece
nas Escrituras precisamente nas cartas pastorais.
5. Existência de
conselhos e orientações a diversos grupos;
Os pastores devem
exercer seu ministério levando em conta os diversos segmentos que existem em
cada igreja local.
CONCLUSÃO
Como Igreja do Senhor Jesus, convém perseverarmos em nossa
conduta, tendo uma fé inabalável, sendo o diferencial, tendo boas obras e boas
atitudes. Deixemos que o mundo perceba a diferença, porque é por isto que ainda
estamos aqui: para influenciar e não sermos influenciados. Sejamos sal e luz!
PEQUENA BIOGRAFIA
Finis Jennings Dake (1902-1987) foi um Ministro Pentecostal
americano e evangelizador conhecido principalmente por seus escritos sobre
temas pentecostais (ou carismática) e evangélicos como, espiritualidade cristã
e dispensacionalismo Pré-milenial. Seu trabalho mais bem conhecido foi a Bíblia
de referência anotada Dake.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Online
Bíblia de Estudo
Pentecostal
Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo
Plenitude
Dicionário online de
Português
Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre – 2015
Revista Ensinador
Cristão – nº 64 – CPAD.
As Ordenanças de Cristo nas Cartas
Pastorais. Elinaldo Renovato de Lima. CPAD.
Portal
EBD – Dr. Caramuru Afonso Francisco.
Blog do Prof Luciano de Paula Lourenço
Blog Atitude de Aprendiz – Sulamita Macedo.[
Consultas a sites de Estudos Bíblicos.
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