domingo, 26 de julho de 2015

PASTORES E DIÁCONOS


3º Trim. 2015 – LIÇÃO Nº 3 – PASTORES E DIÁCONOS
A Igreja e o seu Testemunho  –  As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
 
Na sequência do estudo da Primeira Epístola de Paulo a Timóteo, estudaremos o seu terceiro capítulo, que trata das qualificações para o ministério, tanto do presbitério quanto do diaconato.
CONHECENDO OS TERMOS:
Bispo episkope = supervisor = presbítero = ancião.
Episcopado = episkope = vista = posição ou ofício de supervisionar.
Excelente = (grego = kalos = bom = com sentido de nobre = precioso = livre de defeito.
Almeja = (grego = epithumeo = desejar intensamente algo elevado e nobre que merece ser inquirido pela própria alma. 
 
Em I co. 12:28 a função de administradores aparece em penúltimo lugar, dando uma suposição que o ofício de supervisionar não envolvia prestígio algum.
Naquela época ser um supervisor ou líder era muito perigoso, pois era tempo de perseguição e este seria o primeiro a ser atacado.
Hoje, para muitos, a questão financeira e status é o principal. Antes era uma excelente obra.

As igrejas locais, desde os tempos primitivos, possuíam uma liderança, um governo para que houvesse ordem e paz dentro da igreja. Porque mesmo tendo como cabeça a Jesus Cristo, é necessário que se tenha uma coordenação de todos os membros e, assim como no corpo humano, não é apenas o cérebro que dá conta desta coordenação e organização. 

Assim como Timóteo em Éfeso, Tito também recebe orientações do Apóstolo Paulo nas igrejas locais de Creta, a respeito das funções eclesiásticas, ou seja, atividades exercidas na igreja local por pessoas chamadas pelo Senhor Jesus, a fim de que se cumpram as tarefas que o Senhor determinou para os salvos.


MÉTODOS DIVINOS PARA A CHAMADA

a) Método Direto – Quando o Senhor chama de forma direta, sem usar outros meios (sonhos, discipulados, etc.)
Ex: Abraão – Gn. 12 / Moisés – Ex. 3:10 / Samuel – I Sm. 3: 20; Is. 6:9 / Os apóstolos – Mc. 1:17 / Paulo – At. 26:19. 

b)  Método Indireto – É aquele que Deus chama através de outros meios. 

Ex: José – Gn. 37: 5-10 / Josué – fruto do discipulado. Acompanhou Moisés desde o início da caminhada no deserto. (Ex. 17:9) / Timóteo (meu cooperador) – Rm. 16:21.



A IMPORTÂNCIA DA CHAMADA DIVINA

1. Exclarecer que o ministério, seja qual for, nunca foi uma profissão na antiga aliança, muito menos na atual dispensação. Na antiga aliança, o sacerdócio era privativo dos filhos de Arão e os profetas eram chamados pelo Senhor.

No Novo Testamento, o ministério é:

a) Um dom e uma vocação de Deus (Ef. 4:11);

b) Do Senhor vem a recompensa (I Pe. 5:2 – 4);

c) Pelo Senhor ele será julgado (I Co. 4: 3-5)


2. A certeza da chamada faz o servo do Senhor superar obstáculos.

Moisés em rebeliões (Nm. 12: 1-16) / Perseverança de Paulo

(At. 14: 19 – 22).

3. Sua natureza:

a) Divina – A responsabilidade é do Senhor;

b) Pessoal – Deus tem o ministério certo para a pessoa certa;

c) Soberana – Não pode haver renúncia;

d) Definitiva – Não pode impor condições ou interesses de recompensa material (Lc. 9: 57,58).


AS QUALIFICAÇÕES PARA O EPISCOPADO

a) PRESBÍTERO TAMBÉM CHAMADO DE BISPO OU DE ANCIÃO

1º) Ser irrepreensível – Não ser capaz de ser repreendido.  É ter uma vida cujas ações e atitudes denotam um caráter de santidade e de obediência à Palavra de Deus.
2º) Ser "marido de uma mulher“ – Com efeito, o marido deve amar sua mulher como Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela (Ef.5:25). Não pode ser presbítero quem não se sacrifica por sua família. 

3º) Vigilância – Estar sempre atento a todos os movimentos que estão à sua volta, a fim de que não seja apanhado de surpresa pelo adversário.

4º)  Ser sóbrio - É  não se deixar levar por todas as circunstâncias.

5º) Honesto – É ser comprometido com obrigações e responsabilidades assumidas, é cumprir rigorosamente com o que prometeu.

6º) Hospitalidade – Esta qualidade era fundamental nos tempos apostólicos, devido a total falta de infraestrutura para a acolhida de irmãos. Hoje, tem sido negligenciada e até desprezada.

7º) Aptidão para o ensino – O presbítero tem que ter aptidão para ensinar, como para aprender. Tem que ser um assíduo aluno da EBD.

8º) Não ser dado ao vinho, ou seja, não pode ser portador de vício de qualquer espécie – O texto no original grego = paroinos = bêbado, viciado em vinho. Não deixar se dominar por qualquer paixão.
9º) Não poder ser "espancador" - Ou seja, não pode ser uma pessoa violenta.

10º) Não ser cobiçoso de torpe ganância, mas moderado - O obreiro deve ser alguém que tenha equilíbrio.

11º) não seja contencioso – Deve ser uma pessoa que seja pacificadora, que seja conciliadora, inimiga de contendas.

12º) Não ser avarento – Ou seja, que não tenha o "amor ao dinheiro, (que) é a raiz de toda a espécie de males “.

13º) Governe bem a sua própria casa – Tendo seus filhos em sujeição.

14º) Não ser neófito – Não ser iniciante na fé, um novato, uma pessoa que está dando os seus primeiros passos na vida espiritual.

15º) Ter bom testemunho dos que estão de fora – Para que não caia em afronta, e no laço do diabo. 

16º) Ser dispenseiro da casa de Deus” – Está a serviço dos irmãos da igreja local, é alguém que está a serviço de Cristo, a fim de que possa cuidar bem do rebanho do Senhor (Tt. 1:6-9).


AS QUALIFICAÇÕES PARA O DIACONATO
Após analisar os requisitos para o diaconato, o apóstolo Paulo diz que os que servem bem como diáconos adquirem para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. Muitos nos dias atuais, colocam o diaconato como o primeiro degrau de uma carreira hierárquica, o que não é verdade. Pois o diácono é referencial de fé em Cristo Jesus.
 
b) Diáconos

1º) Honestidade – No grego = semnous” (σεμνούς), cujo significado é “digno de respeito, sério, dignificado, acima de reprovação”. Uma “boa reputação”.
2º) “Não seja de língua dobre” – Ou seja, ser “de uma só palavra”. O seu falar tem que ser “sim,sim; não,não”.
3º) “Não seja dado a muito vinho” – O texto no original em I Tm.3:8 é “ oinó polló prosechontas” (μή οινω πολλω πρσέχοντας), que a Bíblia de Jerusalém bem traduz como “não inclinado ao vinho”, mostrando que o que aqui se exige é ausência de vícios.
4º) Não ser cobiçoso de torpe ganância – É evidente que quem cuida dos assuntos materiais não pode ser alguém que se deixe levar pela ganância.
5º) A guarda do mistério da fé em uma pura consciência – O diácono deve ser um homem espiritual, cuja consciência é pura, limpa, de modo que pode, sempre, ingressar na presença de Deus (Hb.10:19-22).   
6º) Ser marido de uma só mulher – Governando bem a seus filhos e a suas próprias casas. Ter uma vida familiar exemplar, pois, não sabendo governar bem a sua própria casa, como poderá administrar os assuntos materiais da casa de Deus?
7º) Portanto, o candidato ao diaconato, deve ter testemunho da igreja local, para que possa ser separado para tão grande importante função - Deve ser alguém que demonstre ter fé em Deus, alguém que está a guardar esta fé com devoção e dedicação, que estimule os irmãos a praticar o amor e a fazer boas obras, alguém que não seja volúvel, que por qualquer motivo deixa de congregar e participar das reuniões, que não se engaja nos projetos da igreja local; mas alguém que é participativo e que tenha diálogo com os demais irmãos, aceitando receber críticas. Por fim, que saiba ouvir, pois isto é fundamental para quem trata de questões como assistência social.

CONCLUSÃO
Os padrões bíblicos do pastor, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daqueles que perseveram na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, [isto é] que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mateus 25.21 de que ser ‘fiel sobre o pouco’ conduz à posição de governar ‘sobre o muito’” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, p.1867).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Online
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Plenitude
Dicionário online de Português
Dicionário wycliffe
Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre – 2015
Revista Ensinador Cristão – nº 64 – CPAD.
As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Elinaldo Renovato de Lima. CPAD.
Portal EBD – Dr. Caramuru Afonso Francisco.
Consultas a sites de Estudos Bíblicos.
Bíblia de Jerusalém. 
    
  
 
 

domingo, 19 de julho de 2015

ORAÇÃO E RECOMENDAÇÃO ÀS MULHERES CRISTÃS

3º TRIM. 2015 – LIÇÃO Nº 3 – ORAÇÃO E RECOMENDAÇÃO ÀS MULHERES CRISTÃS

A Igreja e o seu Testemunho – As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais

I – INTRODUÇÃO
Seguindo o estudo da Primeira Epístola de Paulo a Timóteo, estudaremos o seu segundo capítulo, onde Paulo orienta Timóteo a respeito da oração e da recomendação que deveria dar às mulheres cristãs na igreja de Éfeso.
Depois de lembrar seu filho na fé Timóteo das razões pelas quais fora enviado para a igreja de Éfeso, o apóstolo iniciou recomendações ao próprio Timóteo, admoestando-o a conservar a fé e a boa consciência, para que não tivesse o mesmo triste fim que tiveram Himeneu e Alexandre, que haviam naufragado na fé (I Tm.1:19,20).
·   Himeneu:
Era um camarada que pensava que a ressurreição já havia ocorrido, anunciando apenas o aspecto espiritual da ressurreição (2 Tm. 2:16,17 e 18).
·   Alexandre:
Era o latoeiro/ferreiro que causou danos e se opôs a Paulo (2 Tm.4:14,15).

Esta conservação da fé e da boa consciência, indispensáveis para que Timóteo pudesse cumprir a sua missão deveria iniciar-se por intermédio da oração (I Tm.2:1).

I – A NECESSIDADE E IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
A principal forma de comunicação do homem com Deus é a oração.
Não é possível se ter comunhão com Deus se não houver comunicação e esta principal forma de comunicação é através da oração.
O termo oração, do grego proseuchē, significa "invocar, pedir ou suplicar a uma divindade". No Antigo e Novo Testamento, a oração é o supremo recurso usado pelo povo de Deus para suplicar, agradecer, adorar, pedir, interceder e bendizer ao único e verdadeiro Senhor.
Timóteo somente teria êxito em sua missão e a igreja de Éfeso se livraria dos falsos mestres se vivesse em oração, se desse prioridade a duas atividades indispensáveis numa igreja local: a meditação nas Escrituras e a oração. Como diz o conhecido corinho: “leia a Bíblia e faça oração, se quiser crescer”. Também há uma frase que resume a indispensabilidade da oração na vida cristã: “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder”.
1.1. O que é Oração?
·   Conversa com Deus com a finalidade de louvá-lo, render-lhe graças ou interceder (fazer um pedido em favor de alguém ou de algo).
·   É “o fôlego da vida espiritual”, é o “respirar da alma”.
Tão variados são os contextos e motivos pelos quais o crente ora, que a Bíblia emprega diversos vocábulos para descrever o diálogo da alma com Deus.
Paulo orienta Timóteo que deveriam ser feitas orações em prol de todos os homens: deprecações, orações, intercessões e ações de graças.  
1.2. A oração pode ser classificada em:
·   Obs: Dentro de cada uma dessa classificação há diversos tipos de oração:

  1. Deus como centro das nossas orações – Há orações que são dirigidas a Deus, visando o próprio Deus, o que Ele é, o que faz, o que tem feito e o que fará.

  • Ações de graça – A expressão do nosso reconhecimento e gratidão a Deus por tudo que ele nos tem feito (Sl.103).
  • Louvor – São expressões de louvor a Deus pelo que Ele faz. Louvar é reunir todos os feitos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao seu nome (Sl.46).
  • Adoração – Oração que exalta a Deus pelo que Ele é. A resposta do nosso amor ao amor divino, reconhecendo quem Ele é (Sl.100).

  1. Nós mesmos como centro das nossas orações – Vamos a Deus para apresentar as nossas necessidades.

  • Petição – É “um pedido formal a um poder maior”. Apresentação a Deus de um pedido, visando satisfazer uma necessidade pessoal, tendo como base uma promessa de Deus (Sl.59).
  • Deprecações/Súplicas – Suplicar é simplesmente insistir em nosso pedido de misericórdia, solicitação de um favor, uma necessidade específica (Sl 30:8).
Ex: Pedidos de oração (enfermidade).
  • Entrega – É a transferência de um cuidado ou inquietação para Deus. É lançar o cuidado sobre o Senhor, com um consequente descanso (1Pe.5:7).
  • Confissão – Pela oração, confessamos a Deus nossos pecados e fraquezas, pedindo o Seu perdão e restauração (Sl.51).

  1. O próximo como centro das nossas orações – Vamos a Deus como intercessores, levando a necessidade de uma outra pessoa, nos colocando no lugar do outro e pleiteando a sua causa (Jo.17 a partir do 6).

·         Rogo – Pleitear, pedir com urgência, interceder, intermediar, implorar, pedir por misericórdia ou justiça em favor de outra pessoa (2 Tess. 1:11).
·         Intercessão – Significa pedir em favor de alguém, rogar por alguém ou situação. Significa ser intermediário junto de Deus (Cl.1:9).
·         Deprecações/Súplicas.

Orações – genéricas – no geral, necessidades sempre presentes.
são as orações amplas e que jamais podem faltar na igreja local, petições referentes à própria necessidade de progresso espiritual, tanto da membresia quanto da obra de Deus. São pedidos para que o Senhor continue a salvar, curar, batizar com o Espírito Santo. Pedidos para que o Senhor venha trazer sempre a Sua Palavra e manifestar a Sua glória nas reuniões da igreja local. Pedidos para que o Senhor manifeste os dons espirituais e sempre promova o exercício dos dons ministeriais na igreja local, bem como que fortaleça as famílias, que são a base da igreja local, mantendo todo o povo em vigilância e tendo sempre renovada a esperança da volta do Senhor.
O apóstolo diz a Timóteo que a igreja local tem um papel importantíssimo na sociedade, pois é ela quem deve orar pelos reis e todos os que estão em eminência (I Tm.2:2).
1.3. Quando Oramos:
1.      Reconhecemos a soberania de Deus - Estamos a dizer que é o único que pode nos atender e que merece o nosso louvor e adoração.
2.      Reconhecemos a nossa insuficiência - Demonstramos a consciência de que tudo está no controle de Deus e que sem Ele nada podemos fazer.
3.      Revelamos a nossa fé - Demonstramos que a nossa confiança está em Deus e não em qualquer outro ser.
4.      Revelamos a nossa obediência - Cumprimos a vontade de Deus expressa em Sua Palavra. Ele quer que oremos sem cessar (1Tess.5:17), bem como imitemos a Jesus (1Co.11:1), cujo ministério terreno foi de oração. Orar sem cessar não quer dizer a todo momento está de joelhos, mas reconhecendo a nossa dependência de Deus, construímos essa atitude considerando natural fazer orações frequentes, espontâneas e breves. Esta atitude não deve ser um substituto para os nossos momentos regulares de oração, mas uma abundante extensão desses momentos.
5.      Demonstramos o nosso amor para com o próximo - Intercedendo por eles e sendo justos permitimos somente o bem a eles. A nossa oração deve ser somente para abençoar o nosso próximo.
1.4. A quem devemos orar?
1.      Ao Pai (Deus) - Toda família tem um pai, que é o legítimo proprietário. Nós formamos uma família e temos por pai o nosso Deus. Quando queremos algo devemos nos dirigir a Ele. (Ef.3:14,20)
2.      Ao Pai em nome de Jesus – Significa confessar seu nome diante de Deus e que aceitamos seu sacrifício na cruz do calvário e o Pai recebe, unindo a nossa vontade a Sua santa vontade. (Jo.16:23)
3.      Ao Pai, mas no Espírito Santo – O Espírito Santo ora  através daquele que ora. A verdadeira oração vem de Deus, passa por aquele que ora e volta a Deus. (Rm.8:27)
4.      A Jesus Cristo – Significa sacar “cheque já assinado” que é pago integralmente por Deus. Significa dizer sim também ao Seu nome, seu sacrifício e porque Deus também diz sim a este nome. (Jo.14:12,13,14)
1.5. Como Orar?
1.      Com sinceridade. (Hb.10:22)
2.      Com fé – Significa apoiar-se na oração sobre as promessas de Deus. Na fé vemos o poderoso Senhor, como Ele age, vemos as torrentes de bênçãos que Ele quer derramar e aceitamos suas promessas, apesar de não vermos ainda a realização. (Mt. 21:22)
3.      Com perseverança. (Rm.12:12)
O Senhor nos convida: “Pedi!” Pedir é solicitar. “Buscai!” Buscar é insistência. “Batei!” Bater é insistir constantemente até que a porta se abra.
4.      Com conformação – Se não conheces a vontade de Deus em algum assunto, então ora de todo o coração, com perseverança, mas com conformação. (Rm.8:28)
5.      Com humildade. (2 Co.7:14)
6.      Com arrependimento. (1Rs.8:33)
7.      Levantando mãos santas – Paulo também queria que todos os homens orassem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda = puras, limpas da contaminação do pecado (I Tm.2:8).
1.6. Inimigos da Oração
  1. Cansaço. (Is.40:29,31)
  2. Distração
  3. Intranqüilidade interior
  4. Pressa. (Ecl.8:3)
  5. Desânimo. (2Co.4:8)
  6. Indolência (sem vontade).
1.7. Obstáculos que impedem a resposta da oração
1.      Relacionamentos destruídos (Mt.5:23,24) – A vida familiar, diante de Deus e com o próximo deve está irrepreensível.
2.      Coração que não perdoa (Mc.11:25) – Qualquer que guarda espírito de rancor ou mágoa contra alguém, fecha os ouvidos de Deus para a sua petição.
3.      Contenda (Tg.3:16) – é simplesmente o agir movido pela falta  de perdão.
4.      Motivação errada (Tg.4:3) – Um sério obstáculo às orações é pedirmos algo a Deus que não necessitamos, com o propósito de satisfazermos os nossos desejos egoístas.
5.      Pecado (Is.59:1,2) – Uma atitude de desobediência à Palavra de Deus fecha o céu para nós, mas uma vida de obediência abre o caminho à resposta de Deus. (1Jo.3:22)
6.      Ídolos no coração (Ez.14:3) – Ídolo é tudo aquilo que venha ocupar o lugar de Deus, que é o primeiro em nosso coração. O primeiro lugar deve ser por excelência ocupado por Deus em nossa vida.
7.      Falta de generosidade para com os pobres (Pv.21:13) – Quando nos recusamos a ajudar alguém que realmente precisa, quando podemos fazê-lo impede a resposta da nossa oração.
8.      Dúvida e incredulidade ( Tg.1:6,7) – A dúvida vem da ignorância da Palavra de Deus. A incredulidade é quando sabemos que há um Deus que tudo faz e ainda assim não cremos que pode fazer. Não crer nas promessas é duvidar do caráter de Deus.

Jesus, que é o nosso exemplo (I Pe.2:21), em Sua peregrinação terrena, foi um exímio homem de oração, a ponto de Seus discípulos ter-Lhe pedido que os ensinasse a orar (Lc.11:1).
Quando observamos a peregrinação terrena de Nosso Senhor, vemos que, no instante em que Se despojou de Sua glória, iniciou uma vida de oração, a nos mostrar claramente que, enquanto não estivermos na glória, devemos viver em constante oração. Ao entrar no mundo, diz o escritor aos hebreus, o Senhor fez uma oração (Hb.10:5-9). Ao longo de Seu ministério terreno, viveu sempre em oração e, quando morria na cruz para nos salvar, despediu-se da vida terrena com uma oração (Lc.23:46) e agora, à direita do Pai, está a orar por nós (I Tm. 2:5).
A oração é um dever de todo cristão, algo obrigatório. Jesus mesmo disse em (Lc. 18:1).
Não devemos somente orar quando estamos em angústia ou dificuldade. O crente que não ora está em falta com Deus.

Podemos notar que o dever de orar caracteriza-se em 2 propriedades:
1.      Orar sempre;
2.      Nunca desfalecer.

Orar sempre significa:
·         Nunca deixar de orar;
·         Não há tempo, nem lugar certo para orar;
·         Estarmos dispostos e prontos a orar ao Senhor a cada instante e a cada situação.

Nossas orações devem ser discretas e provir da alma.
Muitas pessoas costumam criar regras relativas a oração, como estipular o número de vezes e as ocasiões que devemos orar. Muitas das vezes tomam a Daniel como exemplo. Tudo bem que queiram seguir o exemplo de homens fiéis a Deus, mas a estabelecer regras!
Orações para serem ouvidas, não precisam ser intermináveis, longas, altas e com palavras difíceis, iguais a do fariseu. (Lc.18)
Muitas orações são feitas de forma automática, repetitiva em que os lábios estão desligados do coração.
Deus ouve o contrito coração, aquele diálogo que vem do interior da alma.
PORTANTO:

·         Nunca desfaleça!
·         Nunca desanime!
·         Persevere!
·         Insista!
Deus está pronto a ouvir as nossas orações. Quem sabe a vitória está próxima e se desistir agora poderá está adiando a tão sonhada benção!!! Que Deus a todos abençoe.

II – OS DEVERES DAS MULHERES CRISTÃS
Depois de falar da oração, Paulo traz a Timóteo orientações concernentes ao papel da mulher na igreja local.
A primeira orientação que Paulo dá a Timóteo: ler I Tm.2:9. Temos aqui um princípio bíblico a respeito das vestimentas, que foram criadas como uma necessidade de esconder a nudez depois da queda do homem no Éden (Gn.3:7,21), quando se originou o pudor, que nada mais é que a vergonha que decorre da inserção da malícia no coração humano.
Além de trajes honestos (honrados, dignos, íntegros), as mulheres deveriam, também, vestir-se com pudor e modéstia. Como diz Hendriksen: “…Modéstia (αίδώς) indica senso de pudor, receio de ultrapassar os limites da decência, na qual podemos traduzir por bom senso, literalmente significa mente sadia (σωϕροσύνη). Ao vestir-se para ir à igreja, as mulheres devem pôr em prática o juízo perfeito. Devem vestir-se com sensatez. Seu intuito não deve ser o de exibir-se, de ‘provocar indignação’, usando aparato apelativo com o intuito de levar outrem a invejá-las. Devem adornar-se, sem dúvida. Elas não têm que esquivar-se da moda, a menos que uma moda em particular seja imoral ou indecente…” (op.cit., p.136)
O princípio apresentado pelo apóstolo não se destinava a todo e qualquer lugar. É óbvio que a vestimenta se altera de local para local, de evento para evento, mas em todos os momentos o cristão deve comparecer com traje honesto, com pudor e modéstia. De igual maneira, embora a orientação seja dada às mulheres, é evidente que também dizem respeito aos homens.

Vídeo 1 = Esquadrão da moda.

As observações quanto à roupa das mulheres são paralelas a I Pe. 3:3-5. O uso da vestimenta modesta e apropriada é uma espécie de "boas obras".
A honestidade do traje, com pudor e modéstia, impede que a vestimenta seja utilizada como instrumento de sensualidade, por serem traços culturais, são, como todo elemento cultural, variáveis de lugar para lugar, de época para época, não é um objetivo a ser alcançado nem representa, por si só, um padrão de espiritualidade. Portanto, não pode ser um instrumento pelo qual pequemos ou levemos outros a pecar, mas, também não é “atestado de santidade”.
Os adornos mencionados pelo apóstolo Paulo (tranças, enfeites com ouro, pérolas e vestidos preciosos) eram ornamentos na época do apóstolo que custavam fortunas, que demonstravam um luxo desmedido e uma ostentação que não correspondia à profissão de fé cristã. Em nossos dias, devem ser interpretados como toda e qualquer extravagância, como toda e qualquer ostentação, que deve ser repudiada por todo que cristão se diz ser.

Vídeo 2 = Mulheres diante do trono.

Depois de ter falado a respeito da vestimenta das mulheres, o apóstolo Paulo fala a respeito do papel que tinham elas nas igrejas locais (I Tm. 2:11).
Paulo orienta Timóteo que, em relação à igreja de Éfeso, não permitisse que as mulheres assumissem qualquer papel de “mediação” entre Cristo e os crentes.

CONCLUSÃO
A verdadeira e genuína mulher cristã não só terá o prazer de alcançar a sublimidade da feminidade, que é a maternidade, como, também, a salvação, permanecendo com modéstia na fé, na caridade e na santificação (I Tm.2:15).
"Orar antes de fazer algo é DEPENDÊNCIA; orar depois de fazer é GRATIDÃO; orar sempre é COMUNHÃO! Antes de tomar qualquer decisão, ore. É melhor ter marcas nos joelhos do que feridas no coração. As melhores escolhas são aquelas que são fruto de oração, análise e muita paciência! As pessoas podem recusar o nosso amor ou rejeitar nossas palavras, mas não tem defesa contra a nossa oração! A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Ore, confie e agradeça!!!"

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Online
Bíblia de Estudo Pentecostal
Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Plenitude
Dicionário online de Português
Dicionário wycliffe
Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre – 2015
Revista Ensinador Cristão – nº 64 – CPAD.
As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Elinaldo Renovato de Lima. CPAD.
Portal EBD – Dr. Caramuru Afonso Francisco.
Blog Atitude de Aprendiz – Sulamita Macedo.
Consultas a sites de Estudos Bíblicos.
www.youtube.com/watch?v=UUdnUveymQU

Vídeo:Esquadrão da Moda (16/05/15) - Conheça Monia, a ...- YouTube

www.youtube.com/watch?v=4Ew2hDDOryA