segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O TRIBUNAL DE CRISTO E OS GALARDÕES



1º TRIM. 2016 – LIÇÃO Nº 6 –  O TRIBUNAL DE CRISTO E OS GALARDÕES
O FINAL DE TODAS AS COISAS – Esperança e glória para os salvos

INTRODUÇÃO
Nesta presente aula, estaremos estudando sobre o Tribunal de Cristo, o primeiro evento escatológico a envolver a igreja e Cristo após o arrebatamento. Ao encontrarmos com o Senhor nos ares, seremos levados ao tribunal de Cristo, onde estaremos sendo submetidos a um julgamento.

I – O JULGAMENTO DOS HOMENS
Em Mateus 16:27, Jesus está a falar sobre o Tribunal de Cristo. Ele virá para livrar a igreja da ira futura, mas também a levará a julgamento. Por quê? Em Gn.2:16,17 fala do livre-arbítrio do homem, onde este tem livre escolha em aceitar ou não a Deus. O ser humano recebeu de Deus algo chamado liberdade e deverá responder diante DEle pelo uso dessa liberdade (Hb.4:13). Portanto, o livre-arbítrio tem como inevitável consequência, a responsabilidade e por Deus não fazer acepção de pessoas, tratar a todos os homens com imparcialidade e por isso todos os homens serão julgados. Dependendo de cada resposta que cada um deu ao Senhor, este julgamento será diferenciado. Existe ao menos três julgamentos na Escatologia: O Tribunal de Cristo, o Julgamento das Nações e o Juízo do Trono Branco. Hoje nos deteremos ao Tribunal de Cristo.
O primeiro instante do processo de julgamento de cada ser humano aqui na Terra, é a morte física (Hb.9:27). Podendo ser denominado de”juízo particular”, “juízo preliminar” ou “juízo provisório”. Neste julgamento, é decidido onde o indivíduo aguardará o julgamento definitivo, que se dará em momentos diferentes, conforme as opções feitas pelo ser humano durante sua vida. Essas escolhas do ser humano durante toda a sua vida, torna-se algo irreversível.  Dois são os locais onde os homens, atualmente, aguardam o julgamento: o Paraíso e o Hades. É oportuno observar que, enquanto os homens já mortos não são submetidos a julgamento, mantêm-se plenamente conscientes, como nos ensina Jesus na história do rico e Lázaro (Lc.16:19-31).
Logo após o arrebatamento da Igreja, antes das bodas do Cordeiro, ocorrerá o julgamento da Igreja, o chamado “tribunal de Cristo” (o primeiro julgamento definitivo 1 Pe.4:17).

Objetivos:  _ Toda a criatura tem que prestar contas diante de Deus;
                   _ Serão julgadas as obras com vistas à entrega de recompensas “galardões”.

1.1. Definição

Galardão –  Reconhecimento, recompensa, prêmio;
                   Compensação por serviços de um valor muito elevado.
                   Homenagem ou glória; em que há premiação: o galardão de uma carreira.

Neste tribunal, os crentes serão julgados pelas obras que tiverem feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (Rm.14:10; II Co.5:10).

OBS: Este julgamento não envolve salvação ou perdição
         Participará deste tribunal apenas a Igreja (Rm.8:1).
Nesta oportunidade, muitos serão surpreendidos, pois Deus conhece o coração do homem (I Sm.16:7) e sabe a qualidade de tudo o que está sendo feito em Sua obra, não atentando para a aparência, como ocorre conosco. Diante disto, muitos que, aparentemente, terão feito muito pela obra do Senhor, nada receberão, porquanto suas obras serão consideradas como palha, como madeira e aqueles que aparentemente, nada teriam feito pelo Senhor, receberão galardões, pois trabalharam em silêncio, sem alarde, mas com dedicação e real devoção. Os critérios do julgamento e o seu tratamento são descritos em I Co.3:12-15.

II – A FÉ E AS OBRAS NA VIDA CRISTà

Para compreendermos sobre o Tribunal de Cristo, não basta, apenas sabermos que todo homem deve se apresentar diante de Deus para prestar contas de seus atos durante a sua peregrinação terrena. Além desta verdade é importante lembrarmos que o salvo na pessoa de Cristo Jesus foi justificado pela fé (Rm.5:1) e esta fé necessariamente produz boas obras (Ef.2:8-10; Tg.2:18).

2.1. Fé.
Esta fé não é propriamente nossa, mas provém de Cristo, daí porque ser chamada de “fé de Nosso Senhor Jesus Cristo” por Tiago. Esta fé não provém de nós mesmos, mas é um dom de Deus (Ef.2:8), algo que nos advém pelo ouvir pela Palavra de Deus (Rm.10:17). Ela deve ela ser exercida e desenvolvida por nós, através de nossa comunhão com o Senhor, de nossa submissão a Ele.
Não basta termos recebido a fé pelo ouvir pela Palavra de Deus, faz-se necessário que nos disponhamos a obedecer a Cristo, tê-lo como nosso Senhor, o que significa renunciar a nós mesmos e aceitarmos o Seu senhorio. Não há como sermos efetivamente salvos se não passarmos a viver “na fé do Filho de Deus”, ou seja, se não nos dispusermos a sermos obedientes a Cristo e a fazer-Lhe a vontade, renunciando a nós mesmos, não tendo mais qualquer vontade própria, mas, considerando que Cristo nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós, também nos entregarmos a nós mesmos a Ele. Que bênção será sempre procedermos deste modo, pois, assim fazendo, sempre estaremos demonstrando nossa fé, e, por conseguinte, agradando a Deus (Hb.11:6).
A Bíblia nos ensina que a fé em Cristo Jesus gera, por primeiro, uma transformação interior, a pessoa entra na graça de Cristo, passa a ter uma nova vida, passa a ter comunhão com o Senhor e esta comunhão faz com que o salvo seja uma pessoa que pratica boas obras, faz o bem, pois é um imitador do seu Senhor, que, no mundo, andou fazendo bem, curando a todos os oprimidos do diabo (At.10:38). são estas obras que acompanharão o salvo quando este passar para a eternidade (Ap.14:13).

2.2. A fé é provada com a prática de boas obras.
Sem que haja estas obras, não é possível dizer que alguém tenha fé. Pode dizer que tem fé, pode pronunciar com seus lábios que tem fé, recitar um “credo religioso”, mas isto nada vale, para nada aproveita, não demonstra que se tenha fé. A fé somente é comprovada mediante uma conduta, um comportamento que revele a presença desta nova criatura em Cristo Jesus.
A justificação do homem é pela fé, ou seja, o ato pelo qual o homem passou a não ser mais considerado culpado por Deus por causa do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, no entanto, quando uma pessoa é justificada pela fé e passa a ter paz com Deus (Rm.5:1), ela recebe o amor de Deus em seus corações (Rm.5:5) e este amor de Deus pode ser provado mediante atitudes concretas, que revelam esta nova natureza advinda da salvação.
Uma fé sem obras, diz Tiago, é morta em si mesma, ou seja, é uma fé que não existe, é uma ilusão.

O julgamento da Igreja, portanto, tem a ver com a produção efetuada pela fé que cada salvo teve. A fé é algo que tem de ser desenvolvido como um grão de mostarda (Mt.17:20), que, embora seja a mais diminuta das sementes, dá origem à maior das hortaliças (Mc.4:31,32). Este desenvolvimento depende de nós, que devemos regar a fé que foi plantada pelo Senhor em nossos corações (I Co.3:6). É esta dedicação que será objeto do julgamento no Tribunal de Cristo.

III – O TRIBUNAL DE CRISTO NAS ESCRITURAS
O contexto em que esta expressão aparece na Bíblia Sagrada, ocorre em duas oportunidades:

_ Rm.14:10
 A Bíblia está a nos lembrar que ninguém vive para si mesmo. Portanto, a nossa vida aqui na terra tem que levar em consideração o outro. Temos que ter o amor ao próximo, o amor fraternal e prestar contas das nossas obras, envolve o que fizemos em relação ao outro.

_ II Co.5:10.
Aqui Paulo está a falar de como manifestamos a nossa fé através do nosso corpo. Sabemos que

guardamos a fé, por isso, fomos arrebatados. Mas, como manifestamos neste mundo esta fé, que é através das nossas obras.
Quando houver o arrebatamento da Igreja, seremos semelhantes a Cristo glorificado (I Jo.3:2) e passaremos a ter uma comunhão perfeita com o Senhor (Jo.17:21), numa intimidade que, Cristo e a Igreja terão um relacionamento de completa transparência a partir de então. Esta transparência exige que sejam desnudadas todas as obras praticadas pelos salvos durante a sua peregrinação terrena. Até o arrebatamento, somente saberemos da aparência externa de todos os atos praticados pelos salvos, mas, para que haja a perfeita comunhão, a Igreja, que, pela primeira vez estará reunida quando do arrebatamento, precisará saber as intenções dos corações, as motivações, o lado interno de cada ação praticada durante a peregrinação de seus membros em particular.
No Tribunal de Cristo, revelar-se-ão tais intenções, motivações, este lado interno, algo que somente é conhecido por Deus (At.15:8), mas que deverá ser manifesto a todos precisamente para que se possa ter uma perfeita comunhão.
O Tribunal de Cristo, portanto, tem a ver com a manifestação que damos do amor de Deus que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5) aos que estão à nossa volta, o que, mais uma vez, está a nos falar das obras que produzimos, pois é por meio destas boas obras que os homens glorificarão ao nosso Pai que está nos céus (Mt.5:16).

  • Por isso, será somente para os salvos;
  • Não haverá condenação, mas serão examinada as nossas obras.

IV _ COMO SE DARÁ O TRIBUNAL DE CRISTO
Reunida a Igreja, será iniciado o Tribunal de Cristo, pois todos os homens devem ser submetidos a julgamento, pois assim está ordenado (Hb.9:27).

Naturalmente, os salvos se foram arrebatados, não têm pecado, estão em comunhão com o Senhor e, portanto, não podem sofrer condenação (Rm.8:1). Mas, nem por isso, deixam de estar sujeitos ao julgamento do Senhor, que foi constituído juiz dos vivos e dos mortos (At.10:42), pois Deus não faz acepção de pessoas (At.10:34) e retribui a cada um segundo as suas obras (Sl.28:4).
O próprio Senhor deixa claro que o fato de alguém ter vindo para a luz não o exime da manifestação de suas obras (Jo.3:21).

Em Ap.19:7, é dito que as bodas do Cordeiro se dará após o aprontar da esposa, o que é absolutamente normal até os dias de hoje, onde muitos têm o chamado “dia da noiva”, uma série de procedimentos que se fazem no dia da cerimônia do casamento, para que a noiva se apresente devidamente embelezada para o noivo e para os convidados.

O Tribunal de Cristo é o julgamento das obras dos salvos, realizadas após a conversão, enquanto estiveram sobre a face da Terra, pois Deus nunca Se lembra dos pecados que foram perdoados (Jr.31:34; Hb.8:12; 10:17). Tivesse Deus Se lembrado dos pecados, não teria arrebatado pessoa alguma, pois não há na Terra ninguém digno de ser arrebatado, mas todos foram justificados pela fé em Cristo Jesus (Rm.5:1). O Senhor é justo e avaliará o que cada crente fez, por meio do corpo corruptível, na obra DEle, bem, ou mal (II Co.5:10).
Quando somos salvos, o Senhor sempre nos dá algo a fazer, sempre nos concede alguma responsabilidade, a “nossa cruz”, que devemos tomar e carregar, contribuindo para a edificação da Igreja do Senhor. Por isso, o apóstolo Paulo nos recomenda que devemos ver como estamos edificando sobre o fundamento da Igreja, que é o próprio Cristo (I Co.3:10).

O Senhor avaliará se construímos edifícios de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha. A obra de cada um de nós, obra esta que nos acompanha na eternidade (Ap.14:13), será manifestada (I Co.3:13), pois estaremos na luz (Jo.3:21) e passará pelo fogo divino, pela aferição d’Aquele que nos salvou e nos capacitou para realizarmos esta obra.

O fogo é um símbolo bíblico de juízo. Portanto, as obras que forem de ouro, prata ou pedras preciosas, que resistirem ao exame divino, darão ensejo aos seus autores ao recebimento de galardão, do justo
prêmio, da recompensa, das coroas que estão prometidas à Igreja do Senhor.

As obras que não resistirem ao exame divino, ou seja, que forem de madeira, feno ou palha, não gerarão qualquer condenação aos seus autores, pois eles estão salvos, mas eles serão como que “salvos pelo fogo” (I Co.3:15), ou seja, viverão eternamente com o Senhor, mas sem qualquer galardão, sem qualquer prêmio, exatamente como alguém que se salva de um incêndio e que, apesar de ter perdido tudo, inclusive as suas próprias vestimentas ou a sua pele, fica extremamente alegre, porque ainda tem o maior de todos os dons de Deus: a vida.
O apóstolo é claro ao mostrar que o fundamento do edifício de Deus só pode ser Jesus Cristo (I Co.3:11). Não nos esqueçamos, que o trabalho da igreja é mera continuação do trabalho de Cristo (Jo.14:12), daí porque a igreja ser chamada de “corpo de Cristo”, visto que prossegue o trabalho do Senhor sobre a face da Terra.

Três destes materiais resistem ao fogo: ouro, prata e pedras preciosas. Representam as obras feitas de acordo com a direção e orientação divinas, obras feitas para a glória do Senhor, obras feitas com o propósito de louvar e bendizer ao nome do Senhor.

Como ensina o pastor João Maria Hermel:
*OURO: simboliza a glória de Deus, relaciona-se com as coisas celestiais (Ap.3:18; Jó 22:23-25);

*PRATA: símbolo de redenção, resgate, sacrifício de Cristo (Ex. 30:11-16; I Co.1:23)
As obras de prata referem-se às ações praticadas pelos salvos cujo objetivo era a salvação das almas, que as pessoas fossem alcançadas pela redenção de Cristo. São ações que priorizam o sacrifício de Cristo, é a pregação de Cristo e Este crucificado, que era o que Paulo procurava apresentar às pessoas (I Co.2:2), a mensagem da cruz;
OBS: A Igreja precisa ter consciência que sua tarefa no mundo é a pregação do Evangelho (Mc.16:15), é anunciar a salvação na pessoa de Cristo aos incrédulos.

* “…PEDRAS PRECIOSAS: simboliza tudo o que se faz através do Espírito Santo (Fp.3:3; Rm.15:18-20; Gn.24:53; I Co.12:4-6).…”
As pedras preciosas simbolizam todas as ações que realizamos sob orientação e direção do Consolador que o Senhor deixou para nos guiar em toda a verdade (Jo.16:13).
Há uma necessidade de nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo e de atendermos às Suas orientações. Precisamos ser espirituais, não dando vazão ao nosso “eu” ou à nossa vontade. Fomos escolhidos para ir e dar fruto (Jo.15:16).

Os que tiverem edificado com estes três materiais, certamente receberão galardão da parte do Senhor Jesus (I Co.3:14), visto que seu trabalho não foi em vão, resultou em frutos que foram aprovados pelo fogo divino.
Como o homem é falho (Sl.9:20), também se edifica mal, também constrói com materiais que, lamentavelmente, não resistem ao julgamento do fogo divino. ´Três são estes materiais: a madeira, o feno e a palha. São obras realizadas sem a orientação divina, feitas por homens em prol dos homens, feitas sem o foco correto, que é o Senhor Jesus.

Segundo o pastor João Maria Hermel:
* “…MADEIRA: representa a natureza humana (I Co.3:3; Lc.6:33,34).
As obras de madeira são as realizadas mediante conceitos humanos, que têm sua origem no próprio crente. São obras que desprezam a orientação do Espírito Santo e que querem fazer a obra de Deus consoante as suas próprias habilidades, dentro de uma mentalidade terrena, sem qualquer consulta ao Senhor.
* “…FENO: representa aquilo que é seco, sem renovação (Jr.23:28; Is.15:6).…”.
São as obras realizadas por pessoas que deixaram de ter uma vida de intimidade com Deus, que se deixaram desfalecer, que não mais procuram a necessária renovação diária com o Espírito Santo, mediante os meios de santificação (oração, meditação nas Escrituras, temor a Deus, jejum, participação

digna na ceia do Senhor).
* “…PALHA: representa a ausência de estabilidade (Ef.4:14) e também servidão (Ex.5:7).
A palha não tem sabor, fala dos crentes que não perseveram nos caminhos do Senhor.…” . Sãs as obras daqueles que não têm firmeza espiritual, que não conseguem superar a mediocridade espiritual, que um dia estão juntinho do trono de Deus, no outro dia, extremamente próximos ao pecado. Pessoas volúveis, que não têm estrutura doutrinária, que não estão arraigados na Palavra de Deus e que, por isso, não podem produzir algo duradouro. Fomos chamados para produzir fruto permanente (Jo.15:16), para sermos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor (IU Co.15:58).

Os que forem reprovados neste julgamento não perderão a salvação, pois a salvação se faz pela fé em Jesus e estes crentes creram em Cristo, tanto que puseram como fundamento da edificação o Senhor Jesus (I Co.3:15).

Após o exame das obras de cada um, que serão publicamente manifestas a todos os salvos em Cristo Jesus, para que tenhamos a devida transparência, o Senhor dará a cada um o galardão que está com Ele (Ap.22:12).

Estes galardões são denominados nas Escrituras de “coroas”, linguagem muito conhecida pelo mundo greco-romano, que via sempre os atletas receberem como prêmios “coroas”, que eram normalmente feitas de louro e entregues aos que venciam as competições, em especial os Jogos Olímpicos.

A Bíblia fala de alguns galardões, de algumas coroas que serão dadas aos salvos e o motivo de sua concessão. Vejamo-los:

1) Coroa da justiça (II Tm.4:8).
Esta coroa será dada pelo Senhor a todos quantos amarem a Sua vinda. Segundo o que Paulo nos diz, quem ama a vinda do Senhor, combate o bom combate da fé, acaba a carreira e guarda a fé, apesar de todas as situações e circunstâncias adversas que se lhe apresentem (II Tm.4:7).

2) Coroa da vida (Tg.1:12).
Esta coroa será dada pelo Senhor a todos quantos amarem ao Senhor e forem fiéis até a morte (Ap.2:10). Jesus diz que quem O ama, faz o que Ele manda (Jo.15:10,14).
Estamos diante da premiação que derem as suas vidas por fidelidade ao Senhor Jesus. Nem todos precisarão morrer pela fé, mas aqueles que o fizerem serão devidamente recompensados pelo Senhor, recebendo esta coroa. Trata-se de um galardão a ser entregue a quem, a exemplo de Paulo, derramar seu sangue em aspersão de sacrifício (II Tm.4:6). É o prêmio que receberão os mártires.

3) Coroa de glória (I Pe.5:4).
Esta coroa está reservada aos pastores que apascentarem o rebanho de Deus da forma biblicamente prevista, ou seja, com cuidado, não por força, voluntariamente, não por torpe ganância, de ânimo pronto, não como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho (I Pe.5:2,3).

CONCLUSÃO
Somente a Igreja terá o privilégio de receber galardão do Senhor, pois somente ela participará do Tribunal de Cristo. Os salvos que se salvarem a partir da Grande Tribulação não terão este privilégio, pois, daqui para a frente, o julgamento será tão somente de salvação ou condenação, sem que haja qualquer direito a galardão. Por isso, a Bíblia diz que são bem-aventurados aqueles que participam da ceia das bodas do Cordeiro (Ap.19:9).
Façamos, portanto, a obra do Senhor com firmeza, constância, com o objetivo de sempre glorificar a Deus, de anunciar a salvação na pessoa de Cristo Jesus, sob a direção e orientação do Espírito Santo e, deste modo, não só seremos provados mas aprovados e devidamente galardoados no Tribunal de Cristo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Online.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Plenitude.
Dicionário online de Português.
Dicionário da Bíblia, Teologia e Filosofia – R.N. CHAMPLIN.
Dicionário wycliffe.
Dicionário Houaiss.
Comentário Bíblico Beacon - William M. Greathouse Donald S. M(?tz Frank G. Carver - CPAD
Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando Boyer – IBAD.
Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre – 2016.
Lições Bíblicas CPAD – 4º Trimestre – 2004.
Revista Ensinador Cristão – nº 65 – CPAD.
Escatologia. In: Apostila da 62ª EBO da Assembleia de Deus do Ministério do Belém – São Paulo, p.58
O Final de Todas as Coisas Elinaldo Renovato de Lima – CPAD.
Portal EBD – Dr. Caramuru Afonso Francisco.
Consultas a sites de Estudos Bíblicos.