1º TRIM. 2016 – LIÇÃO
Nº 6 – O TRIBUNAL DE CRISTO E OS
GALARDÕES
O FINAL DE TODAS AS COISAS –
Esperança e glória para os salvos
INTRODUÇÃO
Nesta presente aula, estaremos estudando sobre o Tribunal
de Cristo, o primeiro evento escatológico a envolver a igreja e Cristo após o
arrebatamento. Ao encontrarmos com o Senhor nos ares, seremos levados ao
tribunal de Cristo, onde estaremos sendo submetidos a um julgamento.
I – O JULGAMENTO DOS HOMENS
Em Mateus 16:27, Jesus está a falar sobre o Tribunal de
Cristo. Ele virá para livrar a igreja da ira futura, mas também a levará a
julgamento. Por quê? Em Gn.2:16,17 fala do livre-arbítrio do homem, onde este
tem livre escolha em aceitar ou não a Deus. O ser humano recebeu de Deus algo
chamado liberdade e deverá responder diante DEle pelo uso dessa liberdade
(Hb.4:13). Portanto, o livre-arbítrio tem como inevitável consequência, a responsabilidade
e por Deus não fazer acepção de pessoas, tratar a todos os homens com
imparcialidade e por isso todos os homens serão julgados. Dependendo de cada
resposta que cada um deu ao Senhor, este julgamento será diferenciado. Existe
ao menos três julgamentos na Escatologia: O Tribunal de Cristo, o Julgamento
das Nações e o Juízo do Trono Branco. Hoje nos deteremos ao Tribunal de Cristo.
O primeiro instante do processo
de julgamento de cada ser humano aqui na Terra, é a morte física (Hb.9:27). Podendo ser denominado de”juízo particular”, “juízo preliminar”
ou “juízo provisório”. Neste julgamento, é decidido onde o indivíduo aguardará
o julgamento definitivo, que se dará em momentos diferentes, conforme as opções
feitas pelo ser humano durante sua vida. Essas escolhas do ser humano durante
toda a sua vida, torna-se algo irreversível. Dois são os locais onde os homens, atualmente,
aguardam o julgamento: o Paraíso e o Hades. É oportuno observar que, enquanto
os homens já mortos não são submetidos a julgamento, mantêm-se plenamente
conscientes, como nos ensina Jesus na história do rico e Lázaro (Lc.16:19-31).
Logo após o arrebatamento da Igreja, antes das bodas do
Cordeiro, ocorrerá o julgamento da
Igreja, o chamado “tribunal de Cristo” (o primeiro julgamento definitivo 1
Pe.4:17).
Objetivos: _ Toda a criatura tem que prestar contas diante de Deus;
_ Serão
julgadas as obras com vistas à entrega de recompensas “galardões”.
1.1. Definição
Galardão – Reconhecimento, recompensa, prêmio;
Compensação por serviços de
um valor muito elevado.
Homenagem ou glória; em que há premiação: o galardão de uma carreira.
Homenagem ou glória; em que há premiação: o galardão de uma carreira.
Neste tribunal, os crentes serão julgados pelas obras que
tiverem feito por meio do corpo, ou bem, ou mal (Rm.14:10; II Co.5:10).
OBS: Este julgamento não envolve
salvação ou perdição
Participará
deste tribunal apenas a Igreja (Rm.8:1).
Nesta oportunidade, muitos serão surpreendidos, pois Deus
conhece o coração do homem (I Sm.16:7) e sabe a qualidade de tudo o que está
sendo feito em Sua obra, não atentando para a aparência, como ocorre conosco.
Diante disto, muitos que, aparentemente, terão feito muito pela obra do Senhor,
nada receberão, porquanto suas obras serão consideradas como palha, como
madeira e aqueles que aparentemente, nada teriam feito pelo Senhor, receberão
galardões, pois trabalharam em silêncio, sem alarde, mas com dedicação e real
devoção. Os critérios do julgamento e o seu tratamento são descritos em I
Co.3:12-15.
Para compreendermos sobre o Tribunal de Cristo,
não basta, apenas sabermos que todo homem deve se apresentar diante de Deus
para prestar contas de seus atos durante a sua peregrinação terrena. Além
desta verdade é importante lembrarmos que o salvo na pessoa de Cristo Jesus foi justificado pela fé (Rm.5:1) e esta
fé necessariamente produz boas obras (Ef.2:8-10; Tg.2:18).
2.1. Fé.
Esta fé não é propriamente nossa, mas
provém de Cristo, daí porque ser chamada de “fé de Nosso Senhor Jesus Cristo”
por Tiago. Esta fé não provém de nós mesmos, mas é um dom de Deus (Ef.2:8),
algo que nos advém pelo ouvir pela Palavra de Deus (Rm.10:17). Ela deve ela ser
exercida e desenvolvida por nós, através de nossa comunhão com o Senhor, de
nossa submissão a Ele.
Não basta termos recebido a fé pelo ouvir pela Palavra de
Deus, faz-se necessário que nos disponhamos a obedecer a Cristo, tê-lo como
nosso Senhor, o que significa renunciar a nós mesmos e aceitarmos o Seu
senhorio. Não há como sermos efetivamente salvos se não passarmos a viver “na
fé do Filho de Deus”, ou seja, se não nos dispusermos a sermos obedientes a
Cristo e a fazer-Lhe a vontade, renunciando a nós mesmos, não tendo mais
qualquer vontade própria, mas, considerando que Cristo nos amou e Se entregou a
Si mesmo por nós, também nos entregarmos a nós mesmos a Ele. Que bênção será
sempre procedermos deste modo, pois, assim fazendo, sempre estaremos
demonstrando nossa fé, e, por conseguinte, agradando a Deus (Hb.11:6).
A Bíblia nos ensina que a fé em Cristo Jesus gera, por
primeiro, uma transformação interior, a pessoa entra na graça de Cristo, passa
a ter uma nova vida, passa a ter comunhão com o Senhor e esta comunhão faz com
que o salvo seja uma pessoa que pratica boas obras, faz o bem, pois é um
imitador do seu Senhor, que, no mundo, andou fazendo bem, curando a todos os
oprimidos do diabo (At.10:38). são estas obras que
acompanharão o salvo quando este passar para a eternidade (Ap.14:13).
2.2. A fé é provada com a prática de boas obras.
Sem que haja estas obras, não é possível dizer que alguém
tenha fé. Pode dizer que tem fé, pode pronunciar com seus lábios que tem fé, recitar
um “credo religioso”, mas isto nada vale, para nada aproveita, não demonstra
que se tenha fé. A fé somente é comprovada mediante uma conduta, um
comportamento que revele a presença desta nova criatura em Cristo Jesus.
A justificação do homem é pela fé, ou seja, o ato pelo qual o
homem passou a não ser mais considerado culpado por Deus por causa do sacrifício
de Jesus na cruz do Calvário, no entanto, quando uma pessoa é justificada pela
fé e passa a ter paz com Deus (Rm.5:1), ela recebe o amor de Deus em seus
corações (Rm.5:5) e este amor de Deus pode ser provado mediante atitudes
concretas, que revelam esta nova natureza advinda da salvação.
Uma fé sem obras, diz
Tiago, é morta em si mesma, ou seja, é uma fé que não existe, é uma ilusão.
O julgamento da Igreja, portanto, tem a ver com a
produção efetuada pela fé que cada salvo teve. A fé é algo que tem de ser desenvolvido como um
grão de mostarda (Mt.17:20), que, embora seja a mais diminuta das sementes, dá
origem à maior das hortaliças (Mc.4:31,32). Este desenvolvimento depende de
nós, que devemos regar a fé que foi plantada pelo Senhor em nossos corações (I
Co.3:6). É esta dedicação que será objeto do julgamento no Tribunal de Cristo.
III – O TRIBUNAL DE CRISTO NAS
ESCRITURAS
O
contexto em que esta expressão aparece na Bíblia Sagrada, ocorre em duas
oportunidades:
_ Rm.14:10
A Bíblia está a nos lembrar que ninguém vive
para si mesmo. Portanto, a nossa vida aqui na terra tem que levar em
consideração o outro. Temos que ter o amor ao próximo, o amor fraternal e
prestar contas das nossas obras, envolve o que fizemos em relação ao outro.
_ II Co.5:10.
Aqui Paulo está a falar de como manifestamos a nossa fé através do
nosso corpo. Sabemos que
guardamos a fé, por isso, fomos arrebatados. Mas, como
manifestamos neste mundo esta fé, que é através das nossas obras.
Quando houver o arrebatamento da Igreja, seremos
semelhantes a Cristo glorificado (I Jo.3:2) e passaremos a ter uma comunhão
perfeita com o Senhor (Jo.17:21), numa intimidade que, Cristo e a Igreja terão
um relacionamento de completa transparência a partir de então. Esta
transparência exige que sejam desnudadas todas as obras praticadas pelos salvos
durante a sua peregrinação terrena. Até o arrebatamento, somente saberemos da
aparência externa de todos os atos praticados pelos salvos, mas, para que haja
a perfeita comunhão, a Igreja, que, pela primeira vez estará reunida quando do
arrebatamento, precisará saber as intenções dos corações, as motivações, o lado
interno de cada ação praticada durante a peregrinação de seus membros em
particular.
No Tribunal de Cristo,
revelar-se-ão tais intenções, motivações, este lado interno, algo que somente é conhecido por Deus
(At.15:8), mas que deverá ser manifesto a todos precisamente para que se possa
ter uma perfeita comunhão.
O Tribunal de Cristo, portanto,
tem a ver com a manifestação que damos do amor de Deus que foi derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5) aos que estão à nossa volta, o que, mais uma vez,
está a nos falar das obras que produzimos, pois é por meio destas boas obras
que os homens glorificarão ao nosso Pai que está nos céus (Mt.5:16).
- Por isso, será somente para os salvos;
- Não haverá condenação, mas serão examinada as nossas obras.
IV _ COMO SE DARÁ O
TRIBUNAL DE CRISTO
Reunida a Igreja, será iniciado o Tribunal de Cristo, pois todos
os homens devem ser submetidos a julgamento, pois assim está ordenado
(Hb.9:27).
Naturalmente, os salvos se foram arrebatados, não têm
pecado, estão em comunhão com o Senhor e, portanto, não podem sofrer condenação
(Rm.8:1). Mas, nem por isso, deixam de estar sujeitos ao julgamento do Senhor,
que foi constituído juiz dos vivos e dos mortos (At.10:42), pois Deus não faz
acepção de pessoas (At.10:34) e retribui a cada um segundo as suas obras
(Sl.28:4).
O próprio Senhor deixa claro que o fato de alguém ter vindo para a luz não o
exime da manifestação de suas obras (Jo.3:21).
Em Ap.19:7, é dito que as bodas do Cordeiro se dará
após o aprontar da esposa, o que é absolutamente normal até os dias de hoje,
onde muitos têm o chamado “dia da noiva”, uma série de procedimentos que se
fazem no dia da cerimônia do casamento, para que a noiva se apresente devidamente
embelezada para o noivo e para os convidados.
O Tribunal de Cristo é o julgamento das obras dos salvos, realizadas
após a conversão, enquanto estiveram sobre a face da Terra, pois Deus nunca Se
lembra dos pecados que foram perdoados (Jr.31:34; Hb.8:12; 10:17). Tivesse Deus
Se lembrado dos pecados, não teria arrebatado pessoa alguma, pois não há na
Terra ninguém digno de ser arrebatado, mas todos foram justificados pela fé em
Cristo Jesus (Rm.5:1). O Senhor é justo e avaliará o que cada crente fez, por
meio do corpo corruptível, na obra DEle, bem, ou mal (II Co.5:10).
Quando somos salvos, o Senhor sempre nos dá
algo a fazer, sempre nos concede alguma responsabilidade, a “nossa cruz”, que
devemos tomar e carregar, contribuindo para a edificação da Igreja do Senhor.
Por isso, o apóstolo Paulo nos recomenda que devemos ver como estamos
edificando sobre o fundamento da Igreja, que é o próprio Cristo (I Co.3:10).
O Senhor avaliará se construímos edifícios de ouro, prata,
pedras preciosas, madeira, feno ou palha. A obra de cada um de nós, obra esta
que nos acompanha na eternidade (Ap.14:13), será manifestada (I Co.3:13), pois
estaremos na luz (Jo.3:21) e passará pelo fogo divino, pela aferição d’Aquele
que nos salvou e nos capacitou para realizarmos esta obra.
prêmio, da recompensa, das coroas que estão prometidas à
Igreja do Senhor.
As obras que não resistirem ao exame divino, ou
seja, que forem de madeira, feno ou palha, não gerarão qualquer condenação aos
seus autores, pois eles estão salvos, mas eles serão como que “salvos pelo
fogo” (I Co.3:15), ou seja, viverão eternamente com o Senhor, mas sem qualquer
galardão, sem qualquer prêmio, exatamente como alguém que se salva de um
incêndio e que, apesar de ter perdido tudo, inclusive as suas próprias vestimentas ou a sua pele, fica
extremamente alegre, porque ainda tem o maior de todos os dons de Deus: a vida.
O apóstolo é claro ao mostrar que o fundamento do edifício
de Deus só pode ser Jesus Cristo (I Co.3:11). Não nos
esqueçamos, que o trabalho da igreja é mera continuação do trabalho de Cristo
(Jo.14:12), daí porque a igreja ser chamada de “corpo de Cristo”, visto que
prossegue o trabalho do Senhor sobre a face da Terra.
Três destes materiais resistem ao fogo: ouro, prata e pedras
preciosas. Representam as obras feitas de acordo com a direção e orientação
divinas, obras feitas para a glória do Senhor, obras feitas com o propósito de
louvar e bendizer ao nome do Senhor.
Como
ensina o pastor João Maria Hermel:
* “OURO: simboliza a
glória de Deus, relaciona-se com as coisas celestiais (Ap.3:18; Jó
22:23-25);
* “PRATA: símbolo de redenção,
resgate, sacrifício de Cristo (Ex. 30:11-16; I Co.1:23)
As obras de prata referem-se às ações praticadas pelos salvos cujo
objetivo era a salvação das almas, que as pessoas fossem alcançadas pela
redenção de Cristo. São ações que priorizam o sacrifício de Cristo, é a
pregação de Cristo e Este crucificado, que era o que Paulo procurava apresentar
às pessoas (I Co.2:2), a mensagem da cruz;
OBS: A Igreja precisa ter
consciência que sua tarefa no mundo é a pregação do Evangelho (Mc.16:15), é
anunciar a salvação na pessoa de Cristo aos incrédulos.
* “…PEDRAS PRECIOSAS: simboliza
tudo o que se faz através do Espírito Santo (Fp.3:3; Rm.15:18-20; Gn.24:53;
I Co.12:4-6).…”
As pedras preciosas simbolizam todas as ações que realizamos sob
orientação e direção do Consolador que o Senhor deixou para nos guiar em toda a
verdade (Jo.16:13).
Há uma necessidade de nos deixarmos guiar pelo
Espírito Santo e de atendermos às Suas orientações. Precisamos ser espirituais,
não dando vazão ao nosso “eu” ou à nossa vontade. Fomos escolhidos para ir e
dar fruto (Jo.15:16).
Os que tiverem edificado com estes três materiais,
certamente receberão galardão da parte do Senhor Jesus (I Co.3:14), visto que
seu trabalho não foi em vão, resultou em frutos que foram aprovados pelo fogo
divino.
Como o homem é falho (Sl.9:20), também se edifica mal,
também constrói com materiais que, lamentavelmente, não resistem ao julgamento
do fogo divino. ´Três são estes materiais: a madeira, o feno e a palha. São
obras realizadas sem a orientação divina, feitas por homens em prol dos homens,
feitas sem o foco correto, que é o Senhor Jesus.
Segundo o pastor João Maria Hermel:
* “…MADEIRA: representa a natureza humana (I Co.3:3;
Lc.6:33,34).
As obras de madeira são as realizadas mediante conceitos humanos,
que têm sua origem no próprio crente. São obras que desprezam a orientação do
Espírito Santo e que querem fazer a obra de Deus consoante as suas próprias
habilidades, dentro de uma mentalidade terrena, sem qualquer consulta ao
Senhor.
* “…FENO: representa aquilo que é seco, sem
renovação (Jr.23:28; Is.15:6).…”.
São as obras realizadas por pessoas que deixaram de ter uma vida de
intimidade com Deus, que se deixaram desfalecer, que não mais procuram a
necessária renovação diária com o Espírito Santo, mediante os meios de
santificação (oração, meditação nas Escrituras, temor a Deus, jejum,
participação
digna na ceia do Senhor).
* “…PALHA: representa a ausência de estabilidade (Ef.4:14)
e também servidão (Ex.5:7).
A palha não tem sabor, fala dos crentes que não perseveram nos
caminhos do Senhor.…” . Sãs as obras daqueles que não têm firmeza espiritual,
que não conseguem superar a mediocridade espiritual, que um dia estão juntinho
do trono de Deus, no outro dia, extremamente próximos ao pecado. Pessoas
volúveis, que não têm estrutura doutrinária, que não estão arraigados na
Palavra de Deus e que, por isso, não podem produzir algo duradouro. Fomos
chamados para produzir fruto permanente (Jo.15:16), para sermos firmes e
constantes, sempre abundantes na obra do Senhor (IU Co.15:58).
Os que forem
reprovados neste julgamento não perderão a salvação, pois a salvação se
faz pela fé em Jesus e estes crentes creram em Cristo, tanto que puseram como
fundamento da edificação o Senhor Jesus (I Co.3:15).
Após o exame das obras de cada um, que serão publicamente
manifestas a todos os salvos em Cristo Jesus, para que tenhamos a devida
transparência, o Senhor dará a cada um o galardão que está com Ele (Ap.22:12).
Estes galardões são denominados
nas Escrituras de “coroas”, linguagem muito conhecida pelo mundo greco-romano, que via sempre os
atletas receberem como prêmios “coroas”, que eram normalmente feitas de louro e
entregues aos que venciam as competições, em especial os Jogos Olímpicos.
A Bíblia fala de alguns
galardões, de algumas coroas que serão dadas aos salvos e o motivo de sua
concessão. Vejamo-los:
1) Coroa da justiça (II
Tm.4:8).
Esta coroa será dada pelo Senhor a todos
quantos amarem a Sua vinda. Segundo o que Paulo nos diz, quem ama a vinda do
Senhor, combate o bom combate da fé, acaba a carreira e guarda a fé, apesar de
todas as situações e circunstâncias adversas que se lhe apresentem (II Tm.4:7).
2) Coroa da vida (Tg.1:12).
Esta coroa será dada pelo Senhor a todos quantos amarem ao Senhor
e forem fiéis até a morte (Ap.2:10). Jesus diz que quem O ama, faz o que Ele
manda (Jo.15:10,14).
Estamos diante da premiação que derem as suas
vidas por fidelidade ao Senhor Jesus. Nem todos precisarão morrer pela fé, mas
aqueles que o fizerem serão devidamente recompensados pelo Senhor, recebendo
esta coroa. Trata-se de um galardão a ser entregue a quem, a exemplo de Paulo,
derramar seu sangue em aspersão de sacrifício (II Tm.4:6). É o prêmio que
receberão os mártires.
3) Coroa de glória (I Pe.5:4).
Esta coroa está reservada aos pastores que apascentarem o
rebanho de Deus da forma biblicamente prevista, ou seja, com cuidado, não por
força, voluntariamente, não por torpe ganância, de ânimo pronto, não como tendo
domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho (I
Pe.5:2,3).
CONCLUSÃO
Somente a Igreja terá o
privilégio de receber galardão do Senhor, pois somente ela participará do Tribunal de Cristo. Os salvos
que se salvarem a partir da Grande Tribulação não terão este privilégio, pois,
daqui para a frente, o julgamento será tão somente de salvação ou condenação,
sem que haja qualquer direito a galardão. Por isso, a Bíblia diz que são
bem-aventurados aqueles que participam da ceia das bodas do Cordeiro (Ap.19:9).
Façamos, portanto, a obra do Senhor com firmeza,
constância, com o objetivo de sempre glorificar a Deus, de anunciar a salvação
na pessoa de Cristo Jesus, sob a direção e orientação do Espírito Santo e,
deste modo, não só seremos provados mas aprovados e devidamente galardoados no
Tribunal de Cristo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Online.
Bíblia de Estudo
Pentecostal.
Bíblia de Estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo
Plenitude.
Dicionário online de
Português.
Dicionário da Bíblia, Teologia e
Filosofia – R.N.
CHAMPLIN.
Dicionário wycliffe.
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Comentário Bíblico Beacon - William M. Greathouse Donald
S. M(?tz Frank G. Carver - CPAD
Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William
Macdonald.
Pequena Enciclopédia Bíblica –
Orlando Boyer – IBAD.
Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre – 2016.
Lições Bíblicas CPAD – 4º Trimestre – 2004.
Revista Ensinador
Cristão – nº 65 – CPAD.
Escatologia. In: Apostila da 62ª EBO da Assembleia de Deus do
Ministério do Belém – São Paulo, p.58
O Final
de Todas as Coisas – Elinaldo Renovato de Lima – CPAD.
Portal
EBD – Dr. Caramuru Afonso Francisco.
Consultas a sites de Estudos
Bíblicos.